quinta-feira, 14 de maio de 2009

Doces recordações...

Era uma vez, em uma terra não muito distante, um menino inteligente e sonhador. Um menino que vivia sozinho por mais que estivesse cercado de amigos, e que sempre buscou o amor verdadeiro. Este projétil de ser humano sempre se sentiu diferente dos outros, mas gostava disso, era uma característica que não permitia a comparação dele com o ser mais ignorante da Terra. Um menino que virava homem. Um homem que se revoltava com o mundo. Um mundo que o desesperançava. O que fazer? Se conformar. Era o que ele mais fazia. Aceitava tudo o que acontecia. E quanto ao amor? Nunca encontrou quem realmente o amasse, achava até que não tinha nascido para ser amado. Talvez por ser diferente, talvez por ser sincero.
Era um sábado. Sábado comum para todas as pessoas, exceto para ele. Ao chegar da escola, caminhou até o quarto no segundo andar e depositou cuidadosamente seus livros sobre a cama. Sentou-se, como de costume, na velha escrivaninha e ligou, cautelosamente, o computador que ali foi colocado. Distraído, começou a navegar no fantástico mundo virtual, sem saber que, minutos depois sua vida mudaria. Pegou um pedaço de papel e escreveu alguma coisa, olhou rapidamente para a tarde que se iniciava do outro lado da janela, até que, involuntariamente, iniciou uma conversa com um desconhecido que, futuramente, revolucionaria sua vida. Deixou se envolver e nem viu o tempo passar. Havia momentos em que se destraía com o som da fonte no jardim, ou com uma lapiseira que o fazia escrever coisas no caderno. O tempo passava e , ainda na monotonia, o menino continuava a se relacionar com o desconhecido não mais desconhecido. Se tornaram amigos. Ele foi deixando se envolver por essa amizade, até que, de uma maneira ilógica e sem explicação, sentiu-se apaixonado. Os dias se passaram e a relação entre os dois foi se tornando cada vez mais forte, e a paixão, tornando-se cada vez mais recíproca. Nascia ali a esperança de um amor verdadeiro. Ambos se compreendiam, ambos se completavam.

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