domingo, 15 de novembro de 2009

Confabulando comigo mesmo...

Mais uma vez ele estava sozinho em casa. Seus pais e irmã haviam saído e ele ficara solitário em seu quarto. Levantou da cama e abriu a janela para deixar o sol e o ar fresco da manhã entrar e tocar o seu rosto. Logo em seguida ligou o som e colocou The Cranberries para tocar. Adorava ouvir música sozinho, sentir as notas envolvendo o seu corpo num ritmo frenético que o fazia se sentir mais leve, mais solto. Sua alma adquiria um estado de frenesi e tudo de nagativo e ruim que havia em sua vida era, por uma fração de tempo, esquecida. Estava em equilíbro espiritual. Arremessou-se na cama, e de lá adimirou a porção de céu que via pela janela: limpo, claro, puro.

Hoje ele queria ser ator, queria ser médico, queria ser advogado, queria ser psicólogo, queria ser químico. Não, ele não queria ser tudo isso, queria apenas ser poeta.

" We used to be so free
We were living for the love we had and
Living not for reality

Just my imagination
Just my imagination
Just my imagination
It was..."

sábado, 7 de novembro de 2009

Relato pessoal

Confesso que a vida passa a ter sentido quando a gente saí da teoria e começa com a prática! Confesso que eu ficava na teoria e esquecia realmente de viver! Talvez por medo de errar, talvez por medo de experimentar. Chega! Estava errando em não me deixar arriscar. Não vou continuar no erro. Tenho que viver, sentir e construir meus próprios conceitos! Minha própria base! Teoria nenhuma é capaz de dizer com exatidão o que ocorre com a experiência. Não posso ter medo em receber um "não". O "não" eu já tenho, eu preciso é arriscar receber um "sim"! Preciso arriscar viver! Tenho o direito de errar e o dever de procurar acertar.
E o sofrimento, por mais que ele exista e que seja difícil combatê-lo, nunca deixarei de ser alegre! A alegria é a porta pra felicidade!
Estou sendo otimista, pois é otimismo que eu quero pra minha vida!

domingo, 1 de novembro de 2009

De mim para eu mesmo.

Abre a gaveta, pega um papel, canetas e começa a escrever uma carta. Ele não gostava muito de escrever, mas nesse dia o que mais tinha era inspiração:

Na longa estrada da vida encontramos de tudo, pedras, árvores, lugares mais bonitos, lugares mais feios, lugares movimentados, lugares desertos. Encontramos quem nos machuca e quem nos cura, encontramos cruzamentos, encontramos de tudo.

Posso pedir-lhe para participar da sua estrada e seguir um caminho ao seu lado? Te amparando quendo você precisar, te divertindo quando a alegria faltar? Posso fazer parte da sua vida e você da minha?

Vamos ser irmãos e levar a vida como uma grande brincadeira, onde não cansamos de brincar? Estou pronto pra te carregar no meio das pedras, te proteger da chuva. Te quero mais do que bem, te quero assim, sempre feliz! Sempre você mesmo!

Dobrou o papel. Levou-o até a boca. Beijou-o. Fechou os olhos. Sentiu o cheiro da folha. Abriu os olhos logo em seguida. Caminhou em direção à cama, colocou o papel dobrado debaixo do travesseiro. Deitou-se e sussurou: "Mande essa carta pros meus sonhos, por favor!". Adormeceu.