Mais uma vez ele estava sozinho em casa. Seus pais e irmã haviam saído e ele ficara solitário em seu quarto. Levantou da cama e abriu a janela para deixar o sol e o ar fresco da manhã entrar e tocar o seu rosto. Logo em seguida ligou o som e colocou The Cranberries para tocar. Adorava ouvir música sozinho, sentir as notas envolvendo o seu corpo num ritmo frenético que o fazia se sentir mais leve, mais solto. Sua alma adquiria um estado de frenesi e tudo de nagativo e ruim que havia em sua vida era, por uma fração de tempo, esquecida. Estava em equilíbro espiritual. Arremessou-se na cama, e de lá adimirou a porção de céu que via pela janela: limpo, claro, puro.
Hoje ele queria ser ator, queria ser médico, queria ser advogado, queria ser psicólogo, queria ser químico. Não, ele não queria ser tudo isso, queria apenas ser poeta.
" We used to be so free
We were living for the love we had and
Living not for reality
Just my imagination
Just my imagination
Just my imagination
It was..."
Acho que "ele" sempre foi poeta. Desde sempre.
ResponderExcluireu te amo.
saudade, meu bem ♥
amo Cranberries
ResponderExcluirEle só não devia esquecer que o negativo nem sempre é negativo :) Nunca se sabe o que mantém o real equilíbrio.
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