domingo, 15 de novembro de 2009

Confabulando comigo mesmo...

Mais uma vez ele estava sozinho em casa. Seus pais e irmã haviam saído e ele ficara solitário em seu quarto. Levantou da cama e abriu a janela para deixar o sol e o ar fresco da manhã entrar e tocar o seu rosto. Logo em seguida ligou o som e colocou The Cranberries para tocar. Adorava ouvir música sozinho, sentir as notas envolvendo o seu corpo num ritmo frenético que o fazia se sentir mais leve, mais solto. Sua alma adquiria um estado de frenesi e tudo de nagativo e ruim que havia em sua vida era, por uma fração de tempo, esquecida. Estava em equilíbro espiritual. Arremessou-se na cama, e de lá adimirou a porção de céu que via pela janela: limpo, claro, puro.

Hoje ele queria ser ator, queria ser médico, queria ser advogado, queria ser psicólogo, queria ser químico. Não, ele não queria ser tudo isso, queria apenas ser poeta.

" We used to be so free
We were living for the love we had and
Living not for reality

Just my imagination
Just my imagination
Just my imagination
It was..."

3 comentários:

  1. Acho que "ele" sempre foi poeta. Desde sempre.



    eu te amo.
    saudade, meu bem ♥

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  2. Ele só não devia esquecer que o negativo nem sempre é negativo :) Nunca se sabe o que mantém o real equilíbrio.

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