domingo, 1 de novembro de 2009

De mim para eu mesmo.

Abre a gaveta, pega um papel, canetas e começa a escrever uma carta. Ele não gostava muito de escrever, mas nesse dia o que mais tinha era inspiração:

Na longa estrada da vida encontramos de tudo, pedras, árvores, lugares mais bonitos, lugares mais feios, lugares movimentados, lugares desertos. Encontramos quem nos machuca e quem nos cura, encontramos cruzamentos, encontramos de tudo.

Posso pedir-lhe para participar da sua estrada e seguir um caminho ao seu lado? Te amparando quendo você precisar, te divertindo quando a alegria faltar? Posso fazer parte da sua vida e você da minha?

Vamos ser irmãos e levar a vida como uma grande brincadeira, onde não cansamos de brincar? Estou pronto pra te carregar no meio das pedras, te proteger da chuva. Te quero mais do que bem, te quero assim, sempre feliz! Sempre você mesmo!

Dobrou o papel. Levou-o até a boca. Beijou-o. Fechou os olhos. Sentiu o cheiro da folha. Abriu os olhos logo em seguida. Caminhou em direção à cama, colocou o papel dobrado debaixo do travesseiro. Deitou-se e sussurou: "Mande essa carta pros meus sonhos, por favor!". Adormeceu.

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